segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Metas de aprendizagem em TIC

        As questões relacionadas com a aquisição de competências na área das TIC têm sido muito debatidas por especialistas de várias áreas, ao longo de todo este século XXI. Por um lado, discutem-se as metas de aprendizagem que os alunos devem adquirir em cada fase do seu percurso escolar, por outro discutem-se as competências TIC numa perspetiva transversal, em articulação com as diferentes áreas curriculares.
       Os opositores à introdução de uma disciplina TIC no currículo do Ensino Básico, defendem a ideia de que as crianças devem começar a familiarizar-se com as tecnologias digitais em ambiente escolar, ainda no pré-escolar.
     As tecnologias digitais podem constituir uma forte ajuda aos professores, tirando partido do seu potencial para proporcionar aos alunos melhores e mais ricas experiências de aprendizagem.
  Uma das ideias nucleares das metas de aprendizagem em TIC é que cada professor, na sua área específica, deve utilizar essas ferramentas, numa ótica de desenvolvimento global do aluno.
   O Professor Bibliotecário deve assumir-se como gestor do currículo e das tecnologias digitais e criar condições para que a Biblioteca Escolar facilite o acesso a essas tecnologias.
    O desenvolvimento das metas na área das TIC deve ser equacionado numa perspectiva transversal e em estreita articulação com as restantes áreas científicas. Elas são da responsabilidade de todas as disciplinas do currículo, sem pertencer a nenhuma delas. Deve pensar-se numa perspetiva de “não o ensino das tecnologias, mas a aprendizagem com tecnologias”.
    As metas são estabelecidas por ciclo: Pré-escolar, do 1º, 2º e 3º Ciclos e vão desde a utilização das funcionalidades básicas a nível do Pré-escolar, até às capacidades de pesquisa, utilização e seleção da informação no final do 3º Ciclo.
    As competências TIC ao nível da informação, comunicação, produção e segurança, constituem os pilares da literacia digital e um suporte às restantes literacias (literacia dos média, literacia da leitura e literacia da informação). Por outras palavras, a literacia digital é o suporte da literacia informacional.
    As TIC desempenham um papel central na sociedade contemporânea. Elas promovem o desenvolvimento dos indivíduos, tornando-os mais bem preparados e equipados para as exigências do mundo do trabalho.
    As TIC são assumidas como uma área de formação transversal, mas assume-se também que a aquisição e o desenvolvimento de competências digitais devem estar presentes ao longo de toda a escolaridade do aluno e ao longo da vida como indivíduo.

sábado, 15 de novembro de 2014

As TIC no Currículo

Potencialidades e constrangimentos da integração das TIC no Currículo.

Veja o mapa concetual elaborado no Popplet.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Glogster: utilidade e potencialidades

          

       O Glogster é uma rede social que pertence às chamadas ferramentas Web 2.0 e permite criar cartazes ou posters interativos e multimédia. O Glogster Educativo é uma plataforma de aprendizagem interativa onde alunos e professores podem interagir e colaborar na execução  e apresentação de trabalhos. Os utilizadores podem inserir texto, imagens, fotografias, áudio (MP3) e vídeos de forma a criar uma ferramenta multimédia online.

        Esta ferramenta pode ser utilizada pela BE para apresentar ou divulgar as suas atividades. O produto final pode ser partilhado nas redes sociais, como o blogue, a página Web, moodle, wiki…

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Biblioteca 2.0

              Tradicionalmente, as bibliotecas e particularmente as bibliotecas escolares têm como principal missão contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso educativo dos nossos alunos. A questão que se coloca é: o que fazer para alcançar esses objetivos?
            As mudanças que estão a ocorrer ao nível das TIC e os seus reflexos nos hábitos e padrões de leitura e acesso à informação, permitem aumentar a eficácia dos serviços e melhorar a aprendizagem dos alunos.
            Com a aplicação das ferramentas da Web 2.0 as escolas e em particular as bibliotecas, tendem a fazer dos utilizadores participantes ativos na construção do conhecimento. Mais do que uma tecnologia, a Web 2.0 pode ser definida como uma nova atitude e uma nova forma de as pessoas se relacionarem com a Internet.
            Tendo em conta as definições de Merlo Veja (2007), citado por Cassia Cordeiro Furtado em Bibliotecas Escolares e Web 2.0, serão poucas, a meu ver, as bibliotecas que usam as tecnologias de forma interativa. Não esqueçamos que a maioria dos professores e dos profissionais de biblioteca são migrantes digitais e ainda não estão plenamente adaptados às novas tecnologias. Gómez Hernandez (2008), citado também por Cassia Cordeiro Furtado, defende que é necessário repensar a formação inicial dos bibliotecários e dos professores, para além da necessidade de uma formação permanente. Este é, na minha opinião, o fator central em torno das BE. Pela realidade vivida na minha escola, acrescentaria ainda outros profissionais, como as Assistentes Operacionais, ligadas à BE, e os próprios elementos da direção e administração da escola. Só assim remaríamos todos para o mesmo lado e no mesmo sentido. De resto, de pouco nos serve a formação quando não nos é possível aplicá-la na prática, porque ela não é entendida e se prefere o modelo tradicional de uma biblioteca passiva, porque é essa e só essa que conhecem.
            Também é verdade que a Web 2.0 não garante, por si só, o êxito de uma biblioteca ou dos seus intervenientes. É necessário uma atitude inovadora e motivadora por parte do professor bibliotecário e de todos os utilizadores. O professor bibliotecário deve ter uma atitude colaborativa com os restantes professores, como forma de facilitar e orientar o processo de aprendizagem como base nos novos recursos.
            O professor bibliotecário deve, assim, ser:
            - Gestor de recursos materiais e humanos, gestor da informação e gestor dos
            espaços e equipamentos;
            - Promotor de hábitos e/ou competências de leitura, da literacia e da informação;
            - Parceiro que colabora, coopera e articula com os demais agentes educativos
            com vista ao sucesso educativo;
            - Avaliador de serviços. (RBE).
            Como conclusão diria que precisamos de ter a convicção de que as tecnologias emergentes da Web 2.0 estão ao nosso alcance e como tal não as podemos ignorar. Os nossos alunos, nativos digitais, sentir-se-ão melhor inseridos na escola se a biblioteca e a sala de aula lhes proporcionarem acesso a recursos e a ferramentas mais condicentes com a atualidade.

Principais Referências Bibliográficas:

FURTADO, Cassia Cordeiro – Bibliotecas escolares e web 2.0 : revisão da literatura sobre Brasil e Portugal. Porto Alegre : Em Questão, 2009. 135-150 p.
MANESS, Jack M. – Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Colorado : MLS, University of Colorado at Boulder Libraries, 2007.43-51 p.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Há vida na Biblioteca

 Este vídeo mostra um conjunto de atividades desenvolvidas na minha biblioteca. É evidente a sua missão como espaço ao serviço da leitura e do currículo, com o objetivo de melhoria das aprendizagens dos alunos. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O meu APA

Neste Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) irei divulgar e apresentar alguns conteúdos importantes  na vida das Bibliotecas Escolares.